terça-feira, 30 de novembro de 2010

Love me two times!

"Me ame por duas vezes, uma por amanhã e outra só por hoje.
Me ame por duas vezes pois to indo embora!"

Eita musiquinha boooa de se ouvir!
Lava rápido de alma.
Trás boas lembranças.
Um beijo doce, com os hormônios no limite da inocência.
Aquela sensualidade pin-up.
Aquele gosto de beije-me como se fosse o último. Pois será.
To mudando pra fora, mas guarde boas lembranças!

Não é saudade, é lembrança de um excelente momento!

Inesquecível!

domingo, 28 de novembro de 2010

As últimas semanas foram de grandes transformações.
Caraca, como eu tenho mudado! Eu diria da água para o vinho.
E exatamente nesta ordem, pois um copo de vinho costuma ser mais prazeroso que um copo d'água.

Teatro, academia, trabalho, faculdade, jiu jitsu, violão, corrida...

Cristian transformado


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Oh! Te ter em meus lábios...

Estava eu, ali atrasado, sonhando pela primeira vez em estar sentado na minha mesa do serviço, com meu computador ligado.
Odeio atrasos! Minha calmaria e bom humor tornam-se contagiantes, e até o trânsito fica ainda mais caótico e o povo mais estúpido.
-Merda, a gasolina! Puta que o pariu! Que hora filha da puta pra acabar a gasolina! Lata velha do caralho.
Não sou do tipo que emprega palavrões o tempo todo, mas naquele momento todos os mais conhecidos fluíram.
Mas tenho que confessar, tenho muita sorte quando o quesito é acabar a gasolina. Nenhuma vez acabou a mais de um quarteirão de um posto de gasolina. Como presente da vida, senti falta da gasolina bem em frente ao posto, e bombeando o bafo de gasolina que ainda havia restado, com muito esforço consegui parar o carro um pouco longe da bomba, e o frentista empurrou o meu carro uns 2 metros.

Foi naquele momento em que te vi. Por um momento esqueci que estava meia hora atrasado devido à mais um motoboy que virou carne moída na Marginal do Rio Tietê, ali em frente a ponte da Casa Verde. A cidade inteira para. Se chover então, esquece.

Você estava ali, levemente virada para o outro lado. Não via a hora de terminar de abastecer! Eu queria descer do carro, te ver, te tocar, te levar pra mim. Você ia gostar de ir pra casa comigo.
Junto com todas as outras foi você que eu escolhi ali.

Antes mesmo de terminar de abastecer, saí do carro, com aquele jeito as vezes atrapalhado, como de quem dorme as duas, acorda as cinco e vai passar o dia tomando café pra ficar acordado. Não me contive, não disse uma única palavra! Te peguei em minhas mãos... que vontade de rasgar o que te envolvia! Irresistível você. Oh céus... que ansiedade, que agonia gostosa, que vida que eu iria viver ali mesmo que em 5 minutos.

Sem parar de prestar atenção em você, paguei e fui embora correndo, mas você estava comigo, acredita? Não me contive.
Em meio a tantas coisas acontecendo na minha vida, tudo o que eu precisava era de ficar só. Ou de algo que ficasse quieto, que me desse a liberdade de tocar meu violão, olhar para o teto fixamente, cochilar de óculos com o notebook no colo em horários nada convencionais.

Você muda, foi comigo. Perfeito. Por cinco vezes os cinco melhores minutos daquela época.
Eu me viciei em você! Acabou, mas eu te encontro novamente... Ah se encontro!
Aposto que quando eu abastecer o carro você estará lá novamente.
Você foi simplesmente a coisa mais importante, que fez companhia ao meu íntimo (meu melhor amigo) quando eu precisei.

Em minha boca, perdido em teu sabor, cinco vezes, cinco minutos cada foram inesquecíveis.
Minha coisa importante, voltarei a sentir teu toque em meus lábios, e o seu sabor em minha boca, assim que eu voltar do serviço, passo no posto e compro mais um pacotinho de Trident de Melância.

sábado, 16 de outubro de 2010

Censura


Eu não passei quase dois meses sem escrever.
Mas tenho uma pilha de rascunhos e posts desativados.
As coisas mudam muito rápido, e de repente tu não vês sentido em deixar documentado de forma pública algumas coisas.
Elas podem confundir terceiros, poluir o blog ou quem sabe até gerar constrangimento.

Estou censurado.
Queria dizer algo que ninguém está afim de escutar.
Mas ainda assim, tento em duas frases sequenciais quase engolidas dizer:
"Te destruíram. Me destroem."

domingo, 1 de agosto de 2010

Ontem

Olá... eu perderia alguns seguidores caso eu viesse aqui e escrevesse: Ah... demais =D e então clicasse em postar. Mas caríssimos amigos, nem tudo pode parar aqui. Mas vamos lá...

. . .


Engenheiro, casa, família...
É o que espero em multiplos de dois anos respectivamente.
Sujeito à alterações, claro.
Mas hoje, eu quero o hoje.
Ontem a noite eu quis o ontem.
Freddy Mercury, me desculpe, sou eu quem chamam de Mr Fahrenheit.
Viajando na velocidade da luz e tudo mais.

. . .

Mas sabe que eu gostei? :P

Love me two times

Fiz a limpa aqui no blog... Muita coisa mais teria de ir pra lixeira, mas bateu um momento de piedade.
Afinal nem tudo que é ruim tem que ser apagado. Tem que estar lá, te lembrando:
'Viu o que você fez trouxa? repita isso ou eu corto o teu órgão.'

Hoje resolvi me despreocupar, pelo menos por hora, daquele pacote todos de princípios. Tipo 'Love me two times, last me all through the week'.

Tu tu. Tu tu. Tu tu. Tu tu. Dahora :)

. . .

Abaixo, The Doors - Love me two times

quarta-feira, 7 de julho de 2010

140 bpm

Da infância resurge a minha inocência.
Da tua, continua deslumbrante.

Talvez não saibas,
ou ainda prefira não saber.
Encantado estive, encantado estou.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Engenheiro, Esposa, Casa, Filhos...

Engenheiro, Esposa, Casa, Filhos.
Piscina, bóias gigantes coloridas, castelo de areia com ajuda do grande engenheiro papai.

Zoológico, parque de diversões, cinema, sítio, casa na praia.
Carro grande de pai, mala grande de mamadeiras.
Disney nas férias com os guris, chapéuzinho do Mickey.
Loucura de Shopping no Natal, correria, sem esquecer do cinismo mágico que após o cansaço diz:


- Olhem filhos, o papai Noel passou por aqui e nós nem vimos! - E em coro ouve-se: Ebaaa!
Uma voz suave feminina contraria os homens e as crianças da casa: Ah não! Só depois da janta!

Sempre assim...

Voz suave... voz suave... sorriso bonito, barulho de salto alto no carpete de madeira.
Passando batom olhando no retrovisor.
Roupão, a mais sexy desde os vinte e poucos até a sessentona mais linda do mundo.
Cheiro de amaciante, capricho.


Estabilidade, zona de conforto, porém distante do que chamam de rotina.
Afinal caso se lembre bem, eu matei a rotina.

domingo, 27 de junho de 2010

Matei a Rotina!





















A última vez que eu me encontrei com a palavra rotina, dei um cacete nela.
Dei uma gravata e a joguei no chão. Quebrei a cara dela.

Ela se levantou, me deu um soco no estômago. Perdi a respiração!
Não conseguia pronunciar nenhuma palavra ainda que meus lábios gesticulassem cada palavrão.

Empurrei-a contra a vidraça,
E atestei na prática que contra aquele vão o corpo dela passa.

Nem olhei pra baixo!
Vivo feliz sem a rotina!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Früstück Allein (German)



Ein mal Frühstück...
Ich bin immer noch die gleichen.
aber mein Herz fühlt sich leer.

Ganz allein... Au weia!
Ich möchte zum wieder verlieben!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Networking

Hoje não é dia de escrever em poesia.
Mas assim como todos os dias, ainda é dia de escrever.

No meu serviço tive mais uma das teleconferencias que reunem todos os times de Metodologias e Ferramentas do mundo todo.

Cara, não há nada que me deixe mais empolgado no meu serviço do que esse networking internacional, choque de culturas, hábitos, valores...

Quando fui fazer entrevista na empresa, me deparei com uma cena tão bonitinha! Uma chinesa conversando com a recepcionista, perguntando de forma muito simpática se estava certo dizer "Muito bem, obrigada" quando alguém lhe fala "Bom dia! tudo bem?". Claro que tirando essas palavras só haviam gestos. Aquilo marcou, eu quis entrar naquela empresa de qualquer jeito!

...

Depois de um mês estava eu indo para o Zoológico de São Paulo com os meus amigos do serviço. Na foto ao lado está o Alstom's Team Cleber, Jane (Yuanyuan Ji) e Charlie (Ainda não sei o nome chinês dele). Foi um dia interessante!

Antes que alguém comente, sim adoro essa camiseta! E se você sair comigo e ela estiver limpa, é ela que eu vou usar. Pronto hahaha


Neste fim de semana vou levar meus amigos chineses do serviço para conhecer as trilhas da Serra da Cantareira. Núcleo das Águas Claras ou o Engordador. Ainda não sei exatamente para onde os levar. Talvez a Pedra Grande. Não sei.

Mas estou com saudade de passear com o Jeep, sentir cheiro de mato, botar os meus poucos cabelos ao vento.

Surpreso por não ver nada poético aqui hoje? Baixo nível de endorfina na minha corrente sangüinea. Talvez aumente, sei lá... por hora quase zero.

Abraços e beijos a todos que lêem o meu blog diariamente, embora não deixem recados!!! Argh!!!

:D

domingo, 20 de junho de 2010

Gato de Schrödinger

















Se aplicado em relacionamentos, eu poderia ter provado a experiência do Gato de Schrödinger faz tempo.

O Gato fechado em uma caixa lacrada, junto à um frasco de veneno que poderá ser aberto em um momento aleatório desconhecido, pela física quântica naquele instante pode ser considerado vivo e morto (dois estados) ao mesmo tempo. E só se conhecerá o real estado da partícula quântica quando se abrir a caixa.

Um coração dentro de uma caixa lacrada, junto à um frasco de veneno que poderá ser aberto... blablablabla...vivo e morto... blablabla... abrir a caixa.

Ai é que mora a parte legal de se apaixonar.


Ode ao Ilusionismo





















Quantidade, números, coeficiente de conforto.
Criadoras de farsas que se depositam em travesseiros de veludo,
costurados com fios de ouro por mãos delicadas e com muita boa vontade.
Sentam de qualquer jeito, pouco importa!

Não brinco de somar.
Meu conforto vem de colo e não de grandezas dimensionais.
Antes frio do que ilusionista, o que prova verdadeiramente o frio ser compreensível e sensível.

Ode à quem brinca com isso!
Pior que caça e caçador é a isca!

Um pra mim, sempre! E esse um sempre o terei certo.
Dois, três, quatro pra você! Até que descubram-te.
Teu maior sonho será ter um.

Porém desta vez, desde já, me tire fora dessa!

(Para alguém que ainda me liga as vezes quando a convém. Por sinal ligou hoje.)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Escritório, computador e máquina de café


















Escritório,
Computador,
Máquina de Café.


Sobrenomes viram nomes,
Farias, Nakandakari, Röthig.


Números são piadas,
futebol vira física,
meninos viram homens,

homens viram meninos,
mulheres continuam mulheres.

Máquina de café,
Escritório,
Computador.

Camisa,
Sapato,
Casual day.

Nosso mundo não é só isso!
Por isso vivo invertendo...

Computador
Máquina de Café
Escritório


Nosso mundo não é só isso!
Mas enquanto estamos aqui,
meu quarto é meu desktop.
Qual é o meu wallpaper?
Ah! Sonho nosso, meu segredo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Endorfina




Endorfina vem da junção de Endo e Morfina.
Morfina que vem de dentro.
Dentro do nosso corpo.

O hormônio da paixão, euforia, descompassador de corações.
Paixão é o melhor sentimento de todos. Há controvérsias.
Mas mesmo com aquela insegurança característica, eu adoro!

Quem é que precisa de um coração batendo no compasso?
Vida não é música.
Morfina que vem de dentro, meu vício.

Morfina que vem de dentro, meu vício.
Vício este que quero praticar novamente...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sonho: Primeiro Fragmento



-Sua Alteza Real, alguém lhe espera!
-Não desejo ver ninguém, hoje não!
-Princesa, não é cortez deixar uma pessoa esperando. Estás tão linda hoje!
-Acordei feia, não é dia, não quero visitas. Diga-lhe que fui cavalgar.
-Se me permite, Sua Alteza, não podes se trancar assim. Há sol, é primavera e há flores! Colha alguma delas, fique cheirosa para quem está no salão de jantar lhe esperando, e ao contrário do que pensas, não há ninguém mais linda neste reino!

E então a princesa se põe em frente à penteadeira e resolve escovar os cabelos. E pergunta ao também jovem criado:

-E meus cabelos, como estão?
-Estás linda por inteira!
-Mesmo? De verdade?
-Claro que sim! Agora podemos descer?
-Não vou descer. Não vou ver ninguém.
-Mas alteza!
-Me conte uma história?
-Al...
-Me conte uma história?

E então nada tinha maior valor do que algo qualquer que a fazia se sentir bem.

Tchau Cristian! - 1996 (English)

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ENGLISH VERSION
*** The translation was made by my own, but even in this way, it can loose some poetic sense because was made based in brazillian portuguese language. But still in this way, my foreign friends will be able to understand it. Who are learning portuguese, be careful with the meaning of the expressions, once the translation cannot be literal. Here you are:
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It didn’t happen once or twice.
That was so often. I used to dream that I was driving with that girl by my side.
I was seven years old.

***

When I was a kid used to pretend to drive my father’s car.
I was trying to look like who really could drive a car, put my arm out the window, increased the radio volume and used to turn the steering.
With that quantum wind against my face, that girl also was with me.

Every pretty scenes of that evening movies sessions was recreated there.

***

-Bye Cristian! – And then she took the school bus. That was a real farewell.

***

Multiplying my age by three, I found that age I saw so many changes.
The feared unexpected was surrounding me in a strange way.
That tears cooled my body, that already hot still had to work hard.

Crosswind, alone, my boat and myself.

As might be expected I was weaker than the situation. I dropped the rudder.

Suddenly the sky got clear, the see turned into a water mirror and the wind breathed like a calm breeze.
The dark night was broken my a rainbow that crossed east to the west, so bigger than my eyes could see.

***

- Mom, I’m home! I’m already here – silence – Yeah yeah! Ok mom! Love you

***

I was there, after two times my age, seeing my innocence again.
Driving truly with that same, now, woman.

Tchau Cristian! - 1996

Isso não aconteceu uma vez ou duas.
Era freqüente. Vivia sonhando que estava dirigindo com aquela garota ao lado.
Eu tinha sete anos de idade.


***


Quando eu era criança, eu fingia dirigir o carro do meu pai.
Fazia cara de quem sabia dirigir, colocava o braço pra fora da janela, aumentava o som do rádio e virava o volante.
Com a ventania quântica batendo no meu rosto, estava também àquela garota ao lado.
Todas as cenas bonitas de filme da sessão da tarde eram ali imaginadas.


***


-Tchau Cristian! – E então subiu no ônibus da escola. Foi tchau mesmo.


***


Multiplicando minha idade por três, encontrei uma época em que vi muitas mudanças ocorrerem.
O temido inesperado me cercava de uma forma surpreendente.
Vento lateral, maremoto, nenhum homem à bordo.
As lágrimas resfriavam o meu corpo, que já quente ainda precisava trabalhar.
Estava ali eu, só, meu barco e eu mesmo.
Como era de se esperar eu era mais fraco que a situação. Soltei o leme.
O céu se abriu, o mar virou um espelho d’água e o vento soprava feito uma leve brisa.
A noite negra foi quebrada por um arco Iris cruzando de leste a oeste, tão grande quanto meus olhos puderam ver.


***


- Mãe cheguei! Já to aqui – silêncio - Sim sim! Tá mãe. Te amo!


***


Estava eu ali, depois de duas vezes aquela minha idade, vendo aquela minha inocência.
Dirigindo de verdade com aquela mesma, agora, mulher.



14/06/2010
Cristian Röthig